[V.A. Poema-Tradução] Frank Belknap Long — Quando Chaugnar Despertar (cerca de 1926 ou 1933)
A bilhares de milhas Sol-além
Que adornava as bordas do espaço,
Grande Chaugnar sonha, e ali havia ódio
e fúria em seu rosto.
Além do universo estrelar
Onde luas carmesins esvaem e imergem,
Grande Chaugnar agita-se, erguendo sua forma
Sobre a orla da cratera.
Seus viscosos braços descem para sugar
Nutrientes obscuros das profundezas
De poças lavais dentro do cone
Que reluz enquanto Chaugnar dorme.
Exploradores de estrelas exteriores
Vislumbraram o brilhante cone;
vislumbraram a vasta e silenciosa forma
Dormente sobre seu trono.
Exploradores do mundo que conhecemos
Haviam visto a forma em sonhos;
haviam assistido sua sombra pender e alastrar
Em escuros e familiares córregos.
Quando Chaugnar Despertar, seu insano ódio
Enviará para longe;
Pode pôr Sirius à deriva,
Ou buscar uma estrela mais simples.
Uma simples estrela com satélites,
Pequenos planetas em seu trajeto:
É por isso que ajoelharei
Ante o colossal Templo de Chaugnar.
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(Nova tradução)
A bilhares de milhas sóis-além
Que reluzias na borda do espaço,
Grão Chaugnar em sonhos, nutria ódio
E fúria sobre seu peito.
Adiante do universo de estrelas
Em que luas vermelhas vêm e vão,
Grão Chaugnar assenta, agitando as juntas
Sobre a cratera — em seu vão.
Seus untados braços indo sugar
Nutrindo-se as sombras dessas profundezas
Em poças lavais cônicas internas
Que cintilam Chaugnar ao sonhar.
Exploradores das outras estrelas
Haviam notado essa luz no cone;
Haviam visto o corpo vasto e mudo
Dormente sobre seu trono.
Exploradores do nosso mundo
Haviam visto a forma em sonhos;
Viram na sombra a cair e ir divagando
Em turvos e conhecidos córregos.
Chaugnar ao despertar, seu cego ódio
Ao longe irá arremessar;
Pode ser Sirius a derivar,
Ou um humilde orbe achar.
O orbe simples com luas,
Pequenos astros em filas:
Portanto, fico ajoelhado e a prostrar
Ante a grande obra de Chaugnar.
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A billion miles beyond the suns
Which gild the edge of space,
Great Chaugnar dreams, and there is hate
And fury on its face.
Beyond the universe of stars
Where red moons wane and swim,
Great Chaugnar stirs, and heaves its bulk
Upon a crater's rim.
Its ropy arms descend to suck
Dark nurture from the deeps
Of lava-pools within a cone
That shines whilst Chaugnar sleeps.
Explorers from the outer stars
Have glimpsed that glowing cone;
Have glimpsed the vast and silent shape
Asleep upon its throne.
Explorers from the world we know
Have seen that shape in dreams;
Have watched its shadow fall and spread
On dim, familiar streams.
When Chaugnar wakes, its mindless hate
Will send it voyaging far;
It may set Sirius adrift,
Or seek a humbler star.
A humbler star with satellites,
Small planets in its train:
And that is why I kneel and kneel
Before Great Chaugnar's fane.
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