[V.A. Poema] Versos Politeísticos

 

(Dionísio — Autor Desconhecido)

Me lembro das dores de Taylor
Como também dos pesares de Plotino:
Vejo como são os Deuses
Com seus olhares sibilinos.
Espanta-me a Beleza irreal
Pois o inefável é vertical,
Suas curvas são como breu,
Em cegueira da luz do Deus Febeu.
Como me assusta, ver meu
Antigo Eu, aos passos dou
Por mim e quem agora sou.
Devo agora agir, devo freneticar,
Pois frente a Baco divino,
Devo me alegrar; ataca-me,
Ataca-me no imo peito,
Faz-me ascender, pois ao
Divo Rio, dizia Heráclito,
devo transcender.

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